Perdemos a capacidade de aprender com o outro?
Há muito participo de eventos e venho observando um fenômeno que se repete. Jovens estudantes chegam pouco antes de sua própria apresentação e vão embora. Muitas vezes são financiados por suas instituições e não aproveitam a oportunidade para ouvir os colegas. Será que estamos perdendo a nossa capacidade de aprender com os outros ou é a modalidade evento que está falida? Acabo de participar do Hipertexto, um evento fantástico, com uma programação incrível. O número de inscritos era enorme, mas a maioria não assistiu às palestras de pessoas como Ilna Snyder, Virgílio Almeida e Heloisa Collins. Foram palestras fantásticas e como dizem os ingleses, muito "food for thought".
4 Comments:
Cara Professora,
Infelizmente estamos perdendo a capacidade de ouvir e sentir. Hoje, a pressa, a impaciência e o voltar-se pra si estão em alta.
Se púdessemos fechar os olhos para ouvir e aprender...
Um abraço.
Belo blog!
Vera: passei por aqui e - coincidência - leio seuj texto exatamente sobre um tema que venho pensando explorar em um a de minhas próximas postagens. A falta de solidariedade começa na escola e no lar. Parabéns!
Podendo, visite http://pretextoselr.blogspot.com/
Pois é. Acabo de chegar do SILEL. A mesma coisa aconteceu no nosso Grupo de Discussão. Algumas pessoas apareceram só para apresentar seus trabalhos e viraram as costas para o grupo.
Olá Professora!
Sou aluna da Escola de Música da UFMG e por coincidência encontrei links para seu blog e site através da seção "Mostre sua cara" da ATEA, logo depois que me associei.
É bom saber que existem professores como a Sra. na instituição em que estudo. Desde nova lido com o preconceito por eu ser agnóstica, inclusive de minha própria família. Quando entrei na universidade achei que encontraria pessoas com as quais poderia, ao menos, ter uma conversa decente sobre teísmo e ateísmo. Decepcionei-me profundamente quando percebi que essa transição para o ensino superior não seria tão bela quanto imaginei... cheguei até a achar que estava sozinha (o que não me enfraqueceu nem um pouco)!
Mas que bom que não estou!
Beijos,
Patrícia Pedrosa
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