#DicaPesquisa 31
Cuidado com o autoplágio. Ao gerar artigos ou capítulos de livros de sua pesquisa de pós-graduação, não se esqueça de avisar o leitor que o que ele vai ler é uma síntese de sua dissertação ou tese. Confesso que, no início de minha carreira acadêmica, eu mesma cometi esse erro. Confira as “diretrizes básicas para a integridade na atividade científica” em http://cnpq.br/diretrizes . O item 7 diz: “Para evitar qualquer caracterização de autoplágio, o uso de textos e trabalhos anteriores do próprio autor deve ser assinalado, com as devidas referências e citações.”
Lembre-se
também que seu orientador não é coautor desses trabalhos, a não ser que haja contribuições
com novos conteúdos e análises. Nesse caso, na introdução, avise ao leitor que
o trabalho é fruto de sua dissertação ou tese com o acréscimo de novas
contribuições do segundo autor. Resista à pressão para promover falsa coautoria.
Isso tem nome: falsidade ideológica. Em tempo: não sou contra coautoria. Tenho
várias, todas reais.
Vejam
os itens 17 e 18 do documento acima citado: “17.Somente as pessoas que
emprestaram contribuição significativa ao trabalho merecem autoria em um
manuscrito. Por contribuição significativa entende-se realização de
experimentos, participação na elaboração do planejamento experimental, análise
de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito. Empréstimo de equipamentos,
obtenção de financiamento ou supervisão geral, por si só não justificam a
inclusão de novos autores, que devem ser objeto de agradecimento.
18.
A colaboração entre docentes e
estudantes deve seguir os mesmos critérios. Os supervisores devem cuidar para
que não se incluam na autoria estudantes com pequena ou nenhuma contribuição
nem excluir aqueles que efetivamente participaram do trabalho. Autoria
fantasma em Ciência é eticamente inaceitável.
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